Automação, Drones, e Aviação

Entrevista realizada em 07 de Maio de 2025 no Canal Solange Airways com Braga III, sobre Indústria 4.0 e 5.0, Automação, Drones e seu impacto no mercado aeronáutico.

Entendendo Relações de Engrenagens: Redução de Marcha X Sobremarcha

Relações de engrenagens são cruciais para controlar a velocidade e o torque na transmissão de um motor. Aqui está uma explicação rápida e fácil:

1). Redução de Marcha (Relação 2:1)

A engrenagem motriz tem 8 dentes, enquanto a engrenagem acionada tem 16 dentes.

A relação de engrenagem é calculada como:

16 (acionada) ÷ 8 (motriz) = 2:1

Resultado: Para cada uma rotação da engrenagem motriz, a engrenagem acionada gira apenas meia volta.

Propósito: Aumenta o torque, mas reduz a velocidade, útil para tarefas que requerem mais potência em velocidades mais baixas, como reboque.

2). Sobremarcha (Relação 1:2)

Aqui, a engrenagem motriz tem 16 dentes, e a engrenagem acionada tem 8 dentes.

A relação de engrenagem é: 

8 (acionada) ÷ 16 (motriz) = 1:2

Resultado: Para cada rotação da engrenagem motriz, a engrenagem acionada gira duas vezes.

Propósito: Aumenta a velocidade, mas reduz o torque, ideal para condução em rodovias para economizar combustível e reduzir o desgaste do motor.

Em Resumo

Saber como essas relações funcionam ajuda a entender como as transmissões equilibram potência e eficiência.

Nas Asas de Arthur Braga... o Neto

Entrevista realizada em 28 de Fevereiro de 2024 no Canal Solange Airways com Braga III, contando um pouco sobre sua história e memórias de sua vida junto ao seu avô, o Cel. Braga.

Nobreza e Realeza

Palavras se tornam abstratas e carecem de um único significado, dando espaço para questões de hermenêutica, e estes questionamentos levam por sua vez aos enganos de entendimento, meias verdades e por fim, aos debates infrutíferos sobre quê realmente é de fato o objeto em questão. 

Permita-me, portanto, sancionar ao que se deve tratar para como os significados exatos ao que se há na realeza, nobreza e virtudes - independente de outros atributos, variáveis ou significados dados por variadas fontes, fazendo-se aqui, o que se deve entender ao ler esta obra.

A realeza e nobreza representam todos os títulos destinados aos indivíduos que governam, representam e impulsionam uma nação, podendo ser reis, rainhas, czares, imperadores, duques, condes, barões e outros títulos, se e somente se, a estes, for atribuído o excelso ao o que aqui será apresentado como virtudes de nobreza.

É negada a relação direta entre nobreza e poder financeiro, tendo que para ser nobre, deve-se primeiro dominar as virtudes básicas em uma sociedade, e assim, ao alcançar os extremos de virtudes e nobreza, poderá alguém, de fato, ser considerado apto para o papel de realeza.

Resumindo-se, um membro real deve possuir todas as máximas qualidades e sortes de virtudes que levam a nobreza, já aos que são tidos como medianos de virtudes, podem ser considerados pessoas nobres, porém, não devem receber título algum de realeza. Por fim, aos de mínimas ou negativas virtudes, não serão nobres e muito menos apontados com títulos reais.

A meritocracia virtuosa exerce, portanto, um papel imperativo no reconhecimento da classificação de quem pode ser um membro da realeza ou um membro da nobreza social.

Sendo assim, a nobreza é independente da divisão de classes, podendo ser reconhecida em um cidadão comum, um burguês, um aristocrata, e por fim, aos próprios soberanos. De fato, deve ser vista como um reconhecimento social que não poderá, de forma alguma, ser misturada com o conceito de riquezas e posses.

Reconhecemos, portanto, que a nobreza depende diretamente das virtudes, sendo o caminho para a realeza. Negamos, então, o reconhecimento de nobreza e do potencial de realeza a qualquer membro da sociedade que não detenha as mínimas virtudes necessárias para ser uma pessoa nobre, seja para um trabalhador, um burguês ou um aristocrata.

Não há hereditariedade certa da nobreza, exatamente devido à necessidade das corretas virtudes, que são resultantes cognitivas de personalidade, influenciadas pela educação e ambiente, que têm sua base na resultante biológica caótica da formação do DNA, que não é certa da fonte hereditária do indivíduo.

A realeza só será irrevogável e inspiradora quando seus integrantes filtrarem quem é digno de títulos soberanos, reconhecendo, e se necessário, expurgando os que não alcançam as virtudes de nobreza dignas da realeza. Desta maneira, evitando a decadência qual muitos governos confrontam na história, onde ao que deveria ser um membro real, temos aristocratas e burgueses decadentes e despreparados que não possuem virtudes necessárias para serem o que a realeza deve ser: Uma luz que guia uma sociedade para seu melhor desempenho, uma fonte que inspira os cidadãos para espelharem-se em suas virtudes e a busca da nobreza pessoal, social e profissional.

Estes conceitos serão profundamente explicados e analisados ao decorrer desta obra, que apesar de ser um visão direta, científica e factual ao que tange seus objetos, não há como ser resumida em poucas linhas de uma mera introdução, principalmente pelas evoluções temporais de todas as sociedades humanas e seus conceitos.

QUALIDADES DE UM NOBRE

Antes de definirmos a nobreza, devemos analisar o conjunto de virtudes e traços que positivamente dela resultam. Obviamente, não somente a qualidade, mas a quantidade e profundidade nos apontará se uma pessoa é nobre ou não, assim como, seu potencial para atingir um título de realeza.

Obviamente, uma pessoa criada e educada nos padrões necessários para tornar-se nobre, terá uma vantagem sobre outros. Porém, não há como mudar a personalidade de uma pessoa. Portanto, esta pode ter traços virtuosos positivos ou não.

Quando falamos em traços positivos virtuosos, destinamos o conceito ao soberano, naturalmente preparado para o peso da coroa, o dever real, seja em termo psicológico ou físico. Caso a traços de virtuosidade positiva não sejam suficientes, o mesmo sairá dos padrões reais e fará exuberâncias desnecessárias, naturalmente, causando a decadência, de forma gradativa ou súbita.

A DECADÊNCIA DA REALEZA

Os fatores qualitativos e quantitativos de um soberano devem estar em sintonia com o todo de seu reino. Portanto, se um soberano é fraco e ignorante, a tendência é que outros homens com maior inteligência e força, não necessariamente nobres, tomem ou sejam nomeados regentes ou parlamentares, reduzindo a realeza apenas a marionetes ou até mesmo, destituindo a mesma em prol de algum outro que lhes seja devoto.

O amor se torna torpe, condescende e impiedoso quando humanos o selam com sua libido. A voracidade da devassidão o destrói, seja por ciúme ou pelo tempo. Um dos agregadores do poder virtuoso é a morte da necessidade carnal.

O real nobre, vem com utilidade na manipulação dos selvagens. Usa de palavras e atos galanteadores, nunca deixando-se ser liderado ou possuído libertinamente, sempre controla a narrativa, e assim, obtém o desejo atemporal dos fracos. Por fim, é aquele que sabe simular e entende o desejo primata humano, sem sucumbir a ele; assim como em todas as outras vertentes das virtudes.

Quantos reis, rainhas e outros membros da realeza já perderam seus títulos, poder ou até mesmo suas vidas em nome de coisas como o amor e a paixões?

Poderoso é o reino cujos governantes não se deixam levar por laços familiares ou desejos carnais e primitivos; invencíveis são os soberanos que renunciam a si e a seus próprios parentes, retirando os títulos daqueles que contrariam as virtudes nobres.

VIRTUDES NOBRES

Como tudo na vida, as virtudes devem ser bem temperadas contra a ignorância, idiotice, e as crenças comuns e infundadas da tolice subjetiva ou conjunta que provém da maioria.

A consciência das virtudes positivas e negativas, independentemente dos costumes temporais e culturais é um axioma. Dito isso, uma pessoa virtuosa deve entender o princípio da volatilidade nas palavras e ações, percebendo que, às vezes, as virtudes positivas devem ser ocultadas e as virtudes negativas devem ser de utilidade.

O sucesso da sua nobreza está em permanecer fiel às virtudes positivas, e ainda assim, estar ciente do seu entorno, pronto para simular virtudes negativas, se necessário, sem cair em desgraça. Você sempre precisará lidar com os perversos, e para esses, às vezes é necessário ponderar entre o positivo e o negativo, embora nunca deva perder seu status de nobreza diante do povo. Suas palavras e ações devem sempre ser bem posicionadas e validadas a qualquer momento, caso sejam colocadas diante de um julgamento.

Os seres humanos devem conhecer suas ocupações em qualquer nível da sociedade. Caso contrário, seus esforços serão vazios e insuficientes. Para um governante, o conhecimento é extremamente importante e, obviamente, difícil de alcançar, já que, ao ocupar tal posição e perseverar, os membros da realeza devem ter uma sabedoria profunda de todos os seus súditos e tarefas, de como as coisas são feitas e do que é necessário.

O principal requisito para um verdadeiro governante é a consciência de tudo sob um domínio universal, o que é conhecido e desconhecido por um plebeu, sem ser influenciado por crenças infundadas, paixões ou áreas específicas, e apreciando todos os fatos, aplicabilidades e necessidades - O poder da visão holística e com o conhecimento abstrato.

Ao sentido de dever, assim como os pais são para seus filhos, um governante deve ser para seus súditos. Tudo o que emana do chefe de uma nação refletirá sobre o povo; os padrões da realeza devem ser justos e fortalecidos pelo reconhecimento de sua retidão, sendo indiscutivelmente reforçados pelo bem-estar factual de toda a nação.

“Negar a si em nome do dever é o traço mais importante de um nobre.”